Argumento
Taxandria, uma cidade submetida à ditadura do Eterno Presente. Um mundo onde os relógios e as imagens foram totalmente abolidos; Onde as mulheres foram colocadas num jardim das delícias sem jardim nem delícias...
Uma criança solitária atravessa esse universo alterado, barroco, feito de grandes edifícios meio destruídos, ruas desertas, de casas tortas; Tudo vestígios do Grande Cataclismo que um dia arrasara a cidade e de que um livro lhe revelará a história...
Estas Memórias do Eterno Presente constituem uma variação livre sobre o filme de Raul Servais, Taxandria, do qual François Schuiten assegurou a concepção gráfica. Mas sobretudo, trata-se também de um conto, renovando de modo original a tradição do livro ilustrado.